terça-feira, 12 de maio de 2020

Como faço a criança comer



Como faço a Criança Comer

Ninguém obriga ninguém a comer, nem mesmo um bebê.......

Lembre-se de que já falei sobre isso na Creche!!! Então, família, o que devemos é estimular nossa criança e entre os cinco passos de orientação nesse processo estamos no primeiro: ser um exemplo para a criança sentada ao seu lado que te observa e reconhece:  se o que você fala você pratica...... e aí não tem jeito falar das propriedades do espinafre ou mesmo obrigar que a criança coma aquele espinafre se ela não vê o adulto que busca como referência essa preferência que você  adulto quer que a criança construa. 

Hábito alimentar é construção de referências que tem na infância a maior memória, logo ao ser exemplo para uma criança, lá no dia-a-dia na mesa de refeições que você preparou o ambiente, você estará ajudando a um adulto com referências de sua família e também de suas escolhas enquanto a criança refletida agora em você como adulto. Construa referências boas com momentos de trocas e de afetividade e não de ameaças ou recompensas que poderá até te ajudar momentaneamente aquele legume que a criança não aceita, mas não ajudará em suas escolhas. 

Nas grandes refeições, almoço e jantar, monte o prato de forma a que tenha os alimentos que devem fazer parte de uma refeição e lógico sem esquecer dos legumes e folhosos que normalmente temos mais dificuldades na aceitação. Não retire do prato e faça com que a criança tenha esse contato de reconhecimento dos alimentos que com o tempo você estará oportunizando ao oferecer e resistindo aos apelos do: tira do meu prato..., mas não tenha expectativa de que aceite grandes quantidades de algo que não conhece. Comece aos poucos, de pedacinho em pedacinho e a cada dia contribua para que amanhã seja melhor. Valoriza aquele pedacinho que ela venceu e que deve ser visto como uma conquista porque o novo, seja ele qual for, nos assusta e nem mesmo o alimento para uma criança esta livre dessa imagem de estranhamento chamada de neofobia, ou seja fobia ao novo. Se mesmo nem aquele pedacinho tentado nesse dia a criança não aceitou diga: certo, amanha ou depois você aceitará, não tem problema!!! Mude talvez a apresentação da consistência do alimento e busque o segundo passo que passaremos a falar em nosso próximo encontro.

E assim vamos colaborando e ajudando nossas crianças na formação de bons hábitos alimentares e suas memórias no seu núcleo familiar. 

Até breve 

com bjs da Nutri            

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